13 de abril de 2013

Infinitum tempus ut expiscor

Momento infinito de se descobrir


Das ondas do universo
emerge um fundo infinito
Um som indiscreto
surge no abismo

De gotas finas que constituem a superfície
Faz-se em luz e lágrima a vida do ator
Lembro-me de tudo o que eu disse
Lembro-me de todo o sabor

Vivo a admirar o passado
mas me sinto presa a um presente desconexo
Ora volto ao meu agrado
ora sinto um retrocesso

Vejo então a vida se alterando
ao passo em que dou o primeiro passo
para que esta sorria para mim dançando
convido-a com sorrisos e abraços

Mesmo num barco, num abismo
num lago largo de lágrimas consumindo
flutuando em um mistério ínfimo
volto à descoberta do meu íntimo

Pesares tornan-se apredizagens
lágrimas tornam-se libertações
desafios instigam a criatividade
e tempo se transforma em dimensões

Paro de observar o óbvio
e ponho a me concentrar no além
vejo que a vida está além do sólido
e paro de olhar para vida com um porém

Dos sólidos fundos infinitos
surge uma imensidão de criações
Do tempo inafável e preciso
Surgem as mobilidades entre as dimensões

Vivo inteiramente a admirar o sonho
e a minha fantasia constitui o que é real
Consigo combustível para o que está posto
e sugiro ao mundo a autodescoberta natural. 

3 comentários:

  1. Cada um de nós abriga um fundo verde infinito dentro das nossas memórias^^

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    1. Bom...na verdade eu imaginava um fundo infinito branco...MUAHSUAUAHSUAHSUAHUAH

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  2. Linda imagem poética!

    Abraço do
    Getulio
    http://protopoetica.blogspot.com

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O que acharam? Digam para mim estrelinhas ^^