Santas horas passadas
Em que eu rezo calada
O cair da madrugada
A chuva cai, trovoada
Molhando os quintais abertos
Regando as rosas plantadas
Enferrujando os portões secretos
Eu rezo, escrevo
E tento dormir
Eu lembro, esqueço
E tento não sentir
O tilintar das gotas no chão
É como se o as se banhasse
É como se a alma cantasse
À solidão da noite
Em que eu rezo calada
Na fina e molhada madrugada
Que tece a noite e embala...
...o coração!
Poesia trespassada de inspirado vigor e simplicidade... poucos são capazes de encontrar palavras simples para expressar e suscitar sentimentos tão complexos, mas você o consegue, prova de que segues uma boa direção no desenvolvimento de sua arte.
ResponderExcluirParabéns. Muito sucesso e continue tendo a arte como antídoto da loucura, sobretudo quando a loucura é o que nos cincunda.
um abraço do
Getulio (Lucius)